sábado, 19 de dezembro de 2020

SORO CASEIRO PARA PORCO COMO FAZER

 


Com a alta dos preços do milho e da soja, venho apresentar o soro caseiro, além de nutritivo, ele atua como prebiótico e probiótico no intestino dos suinos, rico em mineirais, glicose, galactose, calcio, entre outros, o soro caseiro vem revolucionando a criação de porcos em todo Brasil, aliado a alimentos secos como farelos de milho e casca de soja, o alimento alternativo aumenta significativamente o ganho de peso final, e melhora o score corporal, segue a receita abaixo:

1kg de Açucar;

200g de Sal;

2L de leite (preferência por leite crú), caso não tenha use o integral.

Misture todos ingrediente junto a 50L de água limpa e em temperatura ambiente, aguarde cerca de 3 à 4 dias, até que fique de aperência braco/esverdeada, nesse período os bacilos, e os probióticos estarão em ação no composto lácteo, sirva modestamente, bote um pouco da mistura junto da lavagem, do farelo ou de outro tipo de aliemnto que você oferece, e veja em poucos dias a diferença.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

CONSTRUIR POCILGA EM ALVENARIA GASTANDO POUCO

 



Não sendo nenhum pedreiro, mais ao longo de dias fui ao youtube procurar video aula de construção, aprendendo nelas de fazer a massa até gabaritos de cobertura de teto, daí então comecei a minha pocilga, uma coisa que preso muito é gastar pouco, e fazer bom  serviço, utilizei madeira de carnaúba, disponível aqui na mata, reutilizei tijolos comuns de uma casa antiga que foi demolida, logo em seguida comprei um milheiro de tijolo e o cimento fui comprando aos poucos.

Assim que estiver concluída farei uma nova publicação mostrando ela já com porcos dentro.

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

O ALTO PREÇO DO MILHO NÃO ME PREJUDICA

 


Pois é amigo(a), estamos vivendo um tempo em que os preços sobem desordenadamente, diante desse cenário podemos a qualquer momento ter prejuízo com nossa criação, particularmente possuo hoje algumas cabeças de porco, galinhas e alguns novilhos, caso dependesse exclusivamente de milho como ingrediente principal de ração estava a ver navios, com um saco de milho custando em torno de R$100,00, cerca de 10% de um salário mínimo.

Vou contar um pouco como me programo, não previa essa alta, previa somente a seca (estiagem) aqui no Semi-árido, diante da nossa geografia e período sem chuvas, aqui o preço sobe cerca de 50% todo ano, daí desde o ano de 2012 eu faço minha programação, faço um pequeno financiamento no Banco do Nordeste chamado de Agroamigo, nele coloco 40% de ração, cerca de R$2000,00, daí compro milho no fim do inverno, guardo meus 25 sacos de milho, pois uso dois sacos por mês, pois não dependo exclusivamente dele como fonte de carboidratos para meu animais.

Aqui nas redondezas eu consigo outras fontes de carboidratos de boa qualidade, pois esse negócio de ração 100% balanceada não condiz com minha realidade financeira, embora eu sempre enfatizo a suplementação mineral e vitamínica. Aqui tem muitos projetos de fruticultura tropical, como melão e melancia, eles fazem doações de sobras de culturas, pago cerca de R$30,00 a um tratorista p ir comigo a cerca de 7km de minha casa, lá trago uma carretinha de trator, eu coloco a carga embaixo de um umbuzeiro, deixo bem ventilado, isso garante um mês de alimentação para os animais, eu complemento com farelo de trigo e farelo de soja, respectivamente para cada tipo de animal.

Outra fonte de alimentos alternativos é o farelo de arroz e a quirera de arroz, além de vargens de algaroba, entre outras coisas alternativas como bolachas vencidas, etc.

Pois é, não vamos ficar refém das comodites agrícolas, preço de milho virou especulação financeira, assim como o ouro, tire um dia e visite as cidades próximas a sua, busque por alternativas, elas existem.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

FOLHAS DE JARAMATAIA


Jaramataia o que é? para que serve e onde encontrar?

Jaramataia o que é?

A jaramataia é uma planta que foi recém descoberta como fitoterápico (planta utilizada como remédio), tem surpreendido todos que a conhecem, pois até mesmo a comunidade médica fica surpreendida com a tal planta, atualmente até médicos a recomendam para controle de doenças e distúrbios como diabetes e pressão alta.
Onde é encontrada: é uma planta endêmica de rios intermitentes, aqui da porção oeste do Rio Grande do Norte.

Para que serve?

Muitas pessoas já utilizaram a planta nesse último ano, e constataram após exames que ela curou e tratou muitas doenças como nódulos em seios, pressão alta, controle de glicose, colesterol entre outras doenças.
Curiosos de todo mundo estão adquirindo e testando essa planta, pois muitos alegam que a mesma combate até problemas sérios como o câncer, pois ao adquirir o chá muitos cancerígenos alegam que a reprodução das células de câncer no corpo sofreram reduzida, após o consumo desse  milagroso chá.

Onde encontar?

Você pode encontar essa planta no período pós cheia de rios intermitentes, em rios Sabe-Suito, Carnaubinha, Rio Apodí, e em outros afluentes, do Oeste do Rio Grande do Norte, ou atualmente no site de venda de fitoterápicos o garrafada, fazer seu pedido e receber em todo Brasil. 

Preparo do Chá:

  1. Adicione cerca de 2l de água limpa e potável, a uma panela ou cheleira com tampa para ferver;
  2. Atingido a ebulição (fervura) acrescentar duas colheres de folhas trituradas(cerca de 20 folhas médias) à água fervente em seguida apagar o fogo e tampar;
  3. Espere esfriar cerca de 2 horas para poder fazer o consumo, a quantidade que sobra pode ser adicionado a geladeira, em uma garrafa com tampa (pode ser pet) e consumida em até 7 dias;

Consumo e indicação: 

● Hipertensão arterial (pressão alta);
● Próstata;
● Nódulos nas mamas;
● Cicatrização operatória;
● Dores na coluna;
● Mioma uterino;
● Bursite;
● Cálculo renal;
● Controle de diabetes 1 e 2;
● Utilizado em pacientes cancerígenos (consultar médico sobre o uso);
● Entre outras doenças não experimentadas e doenças inflamatórias em geral.

Contraindicação: 

Não consta em nenhuma literatura consultada, a contraindicação dessa substância, porém deve se evitar o consumo em excesso, e evitar o consumo por grávidas.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

CAVALO CRIOULO, PÉ DURO, SEM RAÇA DEFINIDA, PORQUE POSSUIR UM?



Eu me chamo João Paulo, sou escritor desse blog, moro em uma cidade em pleno sertão do nordeste, possuo um cavalo crioulo por nome de Zé Rodolfo, pois além de ser melhor adaptado com as altas temperaturas, é um animal bastante dócil, se mantém bem nos períodos de seca, não exige medicamentos nem rações de alto custo, mantenho esse equino com baixo custo, e digo logo que cavalo não é coisa somente de rico, possuo há 3 anos, e minha despesa é insignificante com ele, veja abaixo o que gasto com ele.

Em período de inverno, ele se alimenta a pasto comum, passa 7 horas por dia pastando em horários alternados, geralmente deixo dois períodos, em sua sombra e descanço ele tem água disponível e sal mineral para cavalos, que aqui em uma casa agrícola custa cerca de 4 reais cada quilo, e dura cerca de 3 meses.

Já em período de seca a partir do mês de junho aqui no Rio Grande do norte, eu forneço a ele 700g de mistura de milho triturado e farelo de trigo, 2 vezes ao dia, a medida dessa mistura é para cada 10kg de milho 8kg de farelo de trigo, a mistura eu sirvo seca, e o restante do dia ele busca folhas secas e maduras nos baixios e forneço o mesmo sal mineral que falei acima.

Gasto cerca de R$17,50 por mês com meu cavalo Zé Rodolfo. vejam como ele é, se caso fosse um animal de grande porte e raça como um Quarto de Milha, me gastaria uma fortuna mensal, passeio quase todo dia nele, e as vezes o ponho em carroças para atividades leves, como transportar objetos.




SECA O QUE É? ONDE E COMO OCORRE?

A seca é um fenômeno natural que não possui uma definição rigorosa e universal. Pode ser entendida como deficiência em precipitação (chuva) por um extenso período de tempo, resultando em escassez hídrica com repercussões negativas significativas nos ecossistemas e nas atividades socioeconômicas. O conceito depende das características climáticas e hidrológicas da região abrangida e do tipo de impactos produzidos. Em termos de Brasil, seis meses sem qualquer precipitação no Semiárido, por exemplo, é considerado normal. Se isto ocorre no Sul ou na Amazônia, seria catastrófico.
A seca é considerada um dos principais limitantes que afetam a segurança alimentar e a sobrevivência de mais de dois bilhões de pessoas em todo o planeta. A eficiência produtiva nas regiões mais suscetíveis às estiagens depende de uma série de medidas de monitoramento e mitigação dos efeitos negativos desse fenômeno, através do uso racional e sustentável dos recursos hídricos (água), edáficos (solo) e da biodiversidade.
Os primeiros relatos de ocorrência de seca no Nordeste brasileiro datam do final do século XVI (1583/1585), quando cerca de cinco mil índios foram obrigados a fugir do sertão em função da fome, sendo socorridos pelos brancos. Desde então, inúmeros registros já foram feitos, considerando-se os períodos mais drásticos de seca os anos de 1615, 1692/93, 1709/11, 1723/27, 1744/45, 1776/78, 1790/93, 1831, 1844/46, 1877/79.
Calcula-se que a cada 100 anos há entre 18 e 20 anos com secas intensas. O século XX foi um dos mais drásticos, registrando 27 anos de estiagem, em que se destaca o período de 1903/1904, quando passou a constar na Lei de Orçamento da República uma parcela destinada às obras contra as secas. Já nos anos de 1979/1984 ocorreu a mais prolongada e abrangente seca da história do Nordeste, observando-se ainda estiagens intensas em 1993, 1998, 2001 e 2012/2014.
No ano de 1891 foi incluído na Constituição Brasileira um artigo que obrigava o Estado a socorrer áreas atingidas por desastres naturais, entre eles a seca. Atividades de combate aos efeitos desse fenômeno – como construção de açudes e barragens, perfuração de poços, assistência à população com distribuição de alimentos, formação de "frentes de trabalho" etc. – iniciaram-se em 1909, com a criação da Inspetoria de Obras Contra as Secas (Iocs), posteriormente denominada Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Desde então, diversas medidas têm sido tomadas, de forma que mesmo tendo ocorrido recentemente no Nordeste a maior seca dos últimos 50 anos, os efeitos para as populações foram bastante minimizados em função das políticas públicas existentes.

São Paulo viveu em 2014 a maior seca dos últimos 80 anos. Em 2012, cerca de 650 municípios da Região Sul estavam em situação de emergência por causa da seca, sendo 142 municípios no Paraná, 375 no Rio Grande do Sul e 133 em Santa Catarina. Apesar de ela nunca ter sido um fenômeno exclusivamente nordestino, aparentemente essas áreas têm se ampliado. Segundo alguns estudiosos, desde 1950 terras secas vêm aumentando quase 2% por década em todo o mundo, e o Brasil não é uma exceção. Entretanto, problemas como os que São Paulo enfrentou em 2014, especialmente de abastecimento de água, podem ser atribuídos não somente às mudanças climáticas como ao inchaço urbano e à infraestrutura insuficiente de abastecimento.

Diz-se que o grande problema do Semiárido é a seca. Entretanto, em muitos locais da região chega a chover até 800 mm anuais – quantidade que, em outros semiáridos do mundo, permite uma produção agrícola maior e, consequentemente, menos pobreza.
Entende-se, então, que o problema maior do Semiárido brasileiro não é a quantidade de água caída, mas forma como as chuvas se distribuem no tempo e no espaço.
É comum, por exemplo, um só trimestre registrar até 90% da precipitação anual. Da mesma forma, dentro de um ciclo de cultivo, muitas vezes a quantidade de chuva precipitada seria suficiente para uma colheita satisfatória se bem distribuída ao longo do ciclo. Entretanto, ela se concentra em uma ou duas chuvas e acaba não permitindo a produção e a colheita adequadas.

O fenômeno frequente da seca está restrito à região semiárida do Nordeste, que compreende uma área de 969.598,4 km2, abrangendo 1.133 municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, além do norte de Minas Gerais. Nas áreas litorâneas, o índice de chuvas é bem maior em função da umidade que vem do oceano. O mesmo vento poderia levar água para o sertão, já que o Semiárido nordestino não é cercado por cadeias de montanhas que barrem os ventos úmidos. Entretanto, a brisa marítima não é forte o suficiente para provocar chuvas em uma região maior que os 100 quilômetros da faixa costeira.

Grande parte do Semiárido está sobre o embasamento cristalino. Os aquíferos dessas áreas caracterizam-se pela forma descontínua de armazenamento. A água se localiza em fendas na rocha, onde se formam pequenos reservatórios e, tendo contato com o substrato, se mineralizam facilmente. Ou seja, as águas se tornam salinas ou salobras, servindo quase sempre somente para dessedentação animal. Em outras palavras, de uma maneira geral, os poços têm pouca água e a água, pouca qualidade.


Em algumas áreas do Semiárido, mesmo com baixa precipitação, tem-se praticado uma agricultura irrigada de grande pujança, com produção de frutas inclusive para exportação. O submédio São Francisco, na divisa dos estados da Bahia e Pernambuco, e o vale do Açu, no Rio Grande do Norte, são bons exemplos dessa agricultura de sucesso. Ocorre que isso não pode ser estendido para todo o Semiárido. Ainda que se possa pensar em ampliar bastante as áreas irrigadas, existem limitações de solo e de disponibilidade de água que não permitem que se faça irrigação em toda a região. Há estudos, inclusive, que apontam que apenas 5% do Semiárido atende os requisitos mínimos para o uso de irrigação.

Desde a década de 1980, entendeu-se que não era possível "combater" ou "enfrentar" a seca. Mudou-se, então, o olhar, aparecendo a palavra "convivência" como mais apropriada. O entendimento é de que, se por um lado o fenômeno natural sempre ocorreu e deverá inclusive se agravar e, por consequência, não dá pra ser combatido, por outro, pode-se desenvolver propostas e experimentar alternativas baseadas na ideia de que é possível e necessário conviver com ele.

Especialistas afirmam que, mesmo com todo o aparato moderno de equipamento e tecnologia, não há nada seguro que se possa prever além de 90 dias. No entanto, registros históricos apontam que as secas são cíclicas, repetindo-se fenômenos mais extremos a cada 13 anos, aproximadamente. Desta forma, elas não podem ser previstas com precisão, mas é possível que os governos e populações estejam preparados para minimizar seus efeitos.

Como consequência dessa seca, considerada a maior dos últimos 50 anos, houve grande frustração de safra em todas as áreas do Semiárido, perdeu-se grande parte do rebanho, especialmente de bovinos – não só por morte como também animais que foram vendidos por preços muito baixos para outras regiões –, houve grande perda das pastagens, uso predatório de plantas da Caatinga para alimentação animal, morte inclusive de muitas espécies nativas (em determinadas áreas essas mortes chegaram a 30 a 40% das plantas). O que houve de diferente dessa seca para outras de proporções semelhantes foi que na última não se observou o êxodo em massa da população de determinadas áreas, ou mesmo os saques em feiras e mercados. Também não houve morte de pessoas por fome e sede. Ainda que não seja uma solução definitiva para o problema, isto se deve em grande parte às politicas de complementação de renda ora em curso no país.

Quem vive no Semiárido já convive com a seca, e de uma forma ou de outra busca mecanismos para conviver com os seus efeitos. Passar oito a dez meses por ano sem chuva é comum. Ocorre que em uma seca dessas proporções é sempre difícil estar preparado. A preocupação em armazenar água para consumo humano e animal, o cultivo de plantas mais tolerantes, a implantação de reservas estratégicas para alimentar os animais e a conservação de forragem na forma de feno e silagem são práticas ainda incipientes, mas que já se observam em muitas áreas e que minimizam os prejuízos provocados pela seca.

Não existe uma receita pronta e que sirva para todos. Entretanto, é essencial que as famílias tenham acesso à água para consumo humano, para consumo animal e, em alguns casos, para alguma produção. Além disso, é necessário que se tenha uma gleba de terra com tamanho e qualidade suficientes para o sustento dos agricultores e de suas famílias. Havendo políticas que garantam isto, e entendendo que para se conviver nesse ambiente torna-se necessário ter sistemas de produção diversificados com cultivos alimentares, culturas de renda e, principalmente, pequenas criações, é preciso, cada vez mais, trabalhar com plantas mais resistentes (buscar inclusive opções entre espécies nativas), animais mais rústicos ainda que menos produtivos, além de se buscar uma harmonia com o ambiente em que se vive. Outra questão crucial para a convivência é a efetiva assistência técnica e extensão rural.

terça-feira, 9 de maio de 2017

RAÇÃO PARA PORCOS CAIPIRAS

Porcos Caipira
A criação de porco caipira, também chamada criação extensiva de suínos, criação tradicional de porcos ou criação de porco-banha, está presente na maioria das propriedades dos agricultores familiares, associada à sua subsistência, por meio do aproveitamento da banha e da carne, para atender o consumo familiar e vender os excedentes.

A alimentação representa aproximadamente 70 a 80% dos custos de produção. Alimentos alternativos energéticos devem ser usados, os quais, além de propiciar um bom desempenho produtivo e reprodutivo, reduzem o custo de alimentação, resultando, assim, em menor custo de produção. Recomenda-se aproveitar todos os recursos disponíveis dentro da propriedade. A alimentação deve ser fornecida em horários preestabelecidos. Fornecer e manter água fresca e de boa qualidade a todos os animais do plantel, diariamente. Para produção de forragens, recomenda-se o plantio de gramíneas e leguminosas. 

      As gramíneas mais utilizadas são estrela-africana, quicuio, triffiton, coast cross, grama-de-burro, etc. As gramí- neas para corte mais utilizadas são as diversas variedades de capim-elefante. As leguminosas mais utilizadas são soja grão, soja perene, guandu, mucuna- -preta, etc. Elas constituem excelente fonte de proteína para os suínos. Podem ser utilizadas na forma verde ou em grãos. Outras forrageiras podem ser usadas, como: rami, confrei, bananeira, etc. Outros alimentos utilizados são: Milho É o principal grão usado na alimentação dos porcos. É rico em energia, mas pobre em proteína. Deve ser fornecido sempre na forma de fubá. Mandioca É também um alimento energético, pobre em proteína. Pode ser oferecida aos suínos na forma de farinha, raspa, integral (picada com casca e seca ao sol) e ensilada.

 Cana-de-açúcar É um alimento energético, pobre em proteína. Pode ser oferecida aos porcos, picada em toletes de 40 a 60 cm, sobre o solo ou piso cimentado; as sobras devem ser retiradas no dia seguinte, já que os porcos só consomem o caldo da cana. 
A cana-de-açúcar também pode ser utilizada moída, na forma de caldo ou garapa e, para isso, deve ser cortada e estocada, no máximo, por três a quatro dias, e a moagem deve ser feita no momento de fornecer o caldo aos animais, duas vezes ao dia. O caldo de cana deve ser fornecido à vontade, em cocho separado. A sobra de um dia para o outro deve ser eliminada, e os cochos, lavados, visando evitar os distúrbios digestivos dos animais causados pela fermentação da sobra do produto. 

Farelo de soja Associado ao milho, é a principal fonte de proteína para compor as ra- ções de suínos. Possui de 43 a 48% de proteína bruta. Sua utilização em torno de 10% ou mais na ração traz grandes benefícios aos animais. Para ser usado na criação de porcos, como atividade de subsistência, devem-se considerar sua disponibilidade, qualidade e a rela- ção custo/benefício. Soro de leite É um subproduto da fabricação de queijo, comumente encontrado nas pequenas propriedades rurais. Para sua utilização é necessário adaptar os animais ao consumo do soro, aumentando aos poucos a quantidade para prevenir a ocorrência de distúrbios digestivos. Os minerais podem ser fornecidos por meio da ração ou ser colocados em cochos separados, à disposição dos animais. O quadro a seguir apresenta uma sugestão de mistura mineral. Sugestão de mistura mineral (simplificada) Ingredientes Quantidade (kg) Calcário calcítico 35,0 Fosfato bicálcico 40,0 Sal comum 25,0 TOTAL 100,0 Obs.: Colocar dois quilos da mistura mineral em cada 100 kg de ração.

Caso queira se aprofundar mais um pouco nesse tema, acesse essa apostila da EMATER-MG.